À memória de Leonel Brizola (1922-2004)
Apesar de aboiar em uma estância pobre, Getúlio tinha, àquela altura, quase 60 anos, duas pretendentes ricas e poderosas: Germânia e América. A primeira, autoritária e sonhadora. A outra, caprichosa e interesseira. Ambiciosas, queriam açambarcar o mundo, mas, para tanto, precisavam de uma pousada bélica no ensolarado litoral do Nordeste brasileiro com vista privilegiada para a África. As duas disputavam a atenção de Getúlio, que não queria saber de compromisso. Em setembro de 1939, Germânia, em acesso de fúria e excesso de covardia, empastelou a Polônia - singela camponesa do Leste Europeu - e mostrou a Gegê e a quem mais se atrevesse a enfrentá-la que não estava para brincadeiras. A América também brandia seus rolos de pastel. Elas passaram a exigir do estancieiro gaúcho uma definição. Como todo macho latino, ele odiava discutir relações e conseguiu, durante três anos, cozinhar o galo e se manter politicamente solteiro.
Determinada e arrogante, Germânia despertou a cobiça de Getúlio, em suas conveniências e interesses secretos. Ela não queria exatamente se casar com o caudilho atarracado de São Borja, mas, pelo menos, impedir que ele se unisse à rival mais jovem e à Inglaterra, então a principal inimiga. O chefe do Brasil chegou a atacar diretamente o liberalismo hipócrita e ciumento da América e a se irritar com aqueles que queriam que rompesse definitivamente com as pretensões germânicas. "Grande parte desses elementos que aplaudem esta atitude (romper relações diplomáticas com a Alemanha) são os adversários do regime que fundei (o Estado Novo), e chego a duvidar que possa consolidá-lo para passar tranquilamente o governo ao meu substituto", ameaçou. "Parece-me que os americanos querem nos arrastar à Guerra, sem que isso seja de utilidade, nem para nós, nem para eles", ponderou. "É mais fácil uma cobra fumar do que o Brasil entrar na Guerra", ironizou. Ameaças, ponderações, ironias jamais feitas publicamente, mas descobertas no Diário de Getúlio Vargas (1917-1942). O papelório foi guardado ciosamente, por quatro décadas após o suicídio de Getúlio, pela filha Alzira Vargas do Amaral Peixoto e revelado pela neta, a pesquisadora Celina Vargas do Amaral Peixoto, do Centro de Pesquisas e Documentação de História Contemporânea do Brasil (CPDOC) da Fundação Getúlio Vargas.
Público era que o governo brasileiro, nem por decreto, queria entrar na Guerra. Aliás, por um decreto (DL 1.561/39), publicado em 2 de setembro de 1939, dia seguinte à deflagração do conflito, tornava explícito que nos incluíssem fora dessa. "O Governo do Brasil abster-se-á de qualquer ato que, direta ou indiretamente, facilite, auxilie ou hostilize a ação dos beligerantes. Não permitirá também que os nacionais ou estrangeiros, residentes no país, pratiquem ato algum que possa ser considerado incompatível com os deveres de neutralidade do Brasil", dizia o documento.
O fim da história é conhecido. Por causa de uma conferência de países sul-americanos, no início de 1942, no Rio de Janeiro, Germânia dediciu dar um corretivo em Gegê. O ditador não queria, de jeito e maneira, aquela reunião de representantes diplomáticos aqui, porque temia justamente a represália alemã. Os países vizinhos decidiram, no Rio, condenar o ataque dos japoneses a Pearl Harbor, no Havaí, e romper relações com os países do Eixo (Alemanha, Itália e Japão). A América entrou na guerra, de norte a sul. Vinte e um submarinos alemães e dois italianos afundaram 36 navios mercantes brasileiros e deixaram 1.691 náufragos e 1.074 mortos pela costa brasileira.
Getúlio casou-se com a América na polícia, de papel passado, em troca de uma usina de aço em Volta Redonda e de uns afagos de Walt Disney e Orson Welles. Os americanos montaram a tão sonhada base militar no Rio Grande do Norte. A Força Expedicionária Brasileira (FEB) rumou para a Itália, 454 heróis nacionais desconhecidos foram fabricados pela história dos vencedores, e o país foi inundado de ioiôs importados dos Estados Unidos.
A propósito do momento do crítico vivido por Getúlio Vargas, entre pressões de aliados e germanófilos, sob a expectativa de o Brasil entrar ou não na Segunda Guerra, Leonel Brizola nos contou, em Montevidéu, uma história divertida e instrutiva da dialética getulista. O depoimento deveria constar de uma reportagem especial sobre os 60 anos do Estado Novo no jornal O Estado de S.Paulo. Um tema delicado para a elite paulistana, que nutre ódio eterno a Getúlio, contra quem levantou uma "revolução constitucionalista" em 1932. São Paulo, a capital, talvez seja a única cidade do Brasil em que nada deva lembrar Getúlio. Praças, hospitais, avenidas e ruas Brasil afora, Getúlio lá só é nome da própria fundação, que os paulistas, constrangidos, chamam de GV. Eles têm os motivos deles. Pelo sim e pelo não, a reportagem foi muito bem publicada, mas o depoimento de Brizola, não. Segue-se então a história (ou anedota) relatada pelo ex-governador do Rio e do Rio Grande do Sul.
Getúlio vivia dias turbulentos naqueles idos de 1942. Certa tarde, estava no gabinete presidencial com a primeira-dama, Darcy, quando o ministro do Exército, Eurico Gaspar Dutra, agitado e insuflado pelo chefe do Estado-Maior, Pedro Aurélio de Góes Monteiro (germanófilo assumido), pediu licença para falar com o presidente.
- Pode falar, Dutra!
- Presidente, tenho conversado com Góes Monteiro e outros oficiais superiores. Estamos convencidos que o Brasil não pode tomar partido dos americanos e ingleses. O Brasil não pode entrar na Guerra. Seria sacrificar vidas à toa. Uma nova ordem mundial pode estar surgindo e não podemos nos precipitar...
Getúlio olhava Dutra atentamente. Eles se conheceram, rapazotes, nos primeiros anos dos 1900 durante o serviço militar no Rio Grande. Dutra e Góes Monteiro eram cadetes da escola em Porto Alegre. Gegê, sargento, participaria da Coluna Expedicionária do Sul, que se deslocou para Corumbá, em 1902, durante a disputa entre a Bolívia e o Brasil pelo Acre. Caminhavam juntos na vida e na política havia 40 anos.
Quando Dutra parou de falar, Getúlio deu-lhe um abraço fraternal e emocionado:
- Amigo Dutra, você tem razão!
E o ministro do Exército deixou o gabinete sorridente e triufante.
Coincidentemente, poucos minutos se passaram, até que se anunciasse a presença do ministro das Relações Exteriores, Oswaldo Aranha, o maior aliado dos Aliados no governo brasileiro.
- Presidente, venho lhe falar de guerra e de paz. Só existe uma maneira de o mundo ficar em paz. É preciso lutar contra as loucuras e atrocidades de nazistas e fascistas. O Brasil pode exercer um papel estratégico nesta Guerra, a favor da liberdade e da democracia...
Getúlio não desgrudava os olhos de Aranha, a quem conhecera em 1917. Nessa época, Gegê já era advogado e Aranha mantinha uma banca na cidade de Uruguaiana, no Rio Grande. As consultas sobre assuntos jurídicos passaram a ser frequentes e ambos chegaram a ter clientes comuns. As afinidades nas lides políticas só estreitariam mais a amizade e a confiança com o passar dos anos.
Quando Oswaldo Aranha se calou, Getúlio segurou firmemente os dois braços do ministro e o encarou decidido:
- Querido Aranha, você tem razão!
O chanceler abriu um largo sorriso, cumprimentou o chefe e saiu flutuante do gabinete.
Dona Darcy, que a tudo assistira, não se conteve. Levantou-se e interpelou o marido:
- Getúlio, o que é isso? São seus amigos e colaboradores fiéis... Vieram tratar do mesmo assunto, muito grave, falaram coisas opostas e você deu razão aos dois?
Gegê olhou com ternura para a mulher, com quem se casara havia mais de 30 anos e tivera cinco filhos. O próprio casamento, um ato político, acabara com a rivalidade de duas famílias iniciada na Revolução Federalista de 1893, uma história de Romeu e Julieta às avessas.Getúlio esperou Darcy acabar de falar e sorriu complacentemente. Segurou as mãos da mulher, acariciou-lhe demoradamente o rosto e, por fim, obtemperou:
- Darcy, minha amada companheira... Você também tem razão!
Cláudio Renato
VEJAM E OUÇAM DISCURSO DE GETÚLIO VARGAS, NO DIA DO TRABALHADOR DE 1951, NO ESTÁDIO SÃO JANUÁRIO.
http://www.youtube.com/watch?v=LQCV1iFegZg
pois é, meu caro.... você tem razão....
ResponderExcluirabraço forte
Que beleza, Crena!
ResponderExcluirAula de história via bastidores de um grande trabalho jornalístico, como hoje não se vê, na pequenez dos jornais brasileiros.
Grande abraço!
Sir Claudio Renato,
ResponderExcluirA dialética getulista não poderia ser mais bem retratada.
Mais um texto memorável!
Lembro aqui que o meu estado, a Paraíba, foi uma das únicas três províncias que apoiaram a Revolução de 30. No Brasil, havia 20 províncias. E até a história da nossa bandeira está relacionada a esse períod, que, queiram ou não, representou a modernização institucional do País.
A bandeira da Paraíba foi adotada pela Aliança Liberal em 25 de setembro de 1930. Ela foi idealizada nas cores vermelha e preta, sendo que o vermelho representa a cor da Aliança Liberal e o preto, o luto que se apossou da Paraíba com a morte de João Pessoa, presidente do estado em 1929 e vice-presidente do Brasil em 1930, ao lado do presidente Getúlio Vargas.
A palavra "NEGO" na bandeira é a conjugação do verbo "negar" no presente do indicativo da primeira pessoa do singular, remetendo à não aceitação, por parte de João Pessoa, do sucessor indicado pelo então presidente do Brasil, Washington Luís.
Um abração!
Graciano Filho - João Pessoa (PB)
São tais lapidações políticas, seu polimento e azeitamento, que nos fazem saudosistas de períodos não vividos. Veja só: Getúlio, Dutra, Aranha, Goes Monteiro, Brizola.... Me recuso a buscar referências atuais. Ainda bem que tem voce, mestre CRE, para deixar vivo momento rico da nossa história. E pensar que hoje andamos de caso com Venezuela, aquela dançarina bandida, Bolívia, a gorda sem graça, e com a Argentina - a quem não se confia um tostão, né não? Quero saber é quando é que a gente vai comer a África. A negona tá um colosso!
ResponderExcluirMárcio Beck, em permanente luta com a máquina hostil, nos manda, por e-mal, o generoso comentário que se segue:
ResponderExcluirÉ covardia. Além de escrever insuportavelmente bem, o CR ainda tem na manga causos de bastidores desse tipo com figuras do quilate do véio Briza.
A historinha em si diz tanto sobre Getúlio - o gaúcho mais mineiro de todos - , quanto de Brizola - que conhecia o bicho-homem-político como ninguém.
Goste-se ou não das ideias políticas de Brizola, suas observações iam sempre direto na ferida. Tanto que os apelidos que criou para os adversários (destaque para Sapo Barbudo e Gato Angorá) ficaram marcados, para horror dos apelidados.
Em momentos como esse que vive o nosso Senado, Brizola faz muita falta.
abração !
Márcio Beck
O nosso godfather gaúcho andou pelo nazismo e pelo neo-liberalismo como poucos. Enquanto presenteava um com presos políticos, deixava o outros instalar bases militares no NE. Uma hora teve que descer do muro...
ResponderExcluirBelo texto, compay!
Leo
Oi Claudio, ótimo ler esse texto nessa minha fase de reaprender história. Gostei muito!! Passarei por aqui mais vezes!
ResponderExcluir(olha o meu comentário tímido...rs)
Grande beijo, Tercia
Uma delícia o texto, gostei muito.
ResponderExcluirPena que aquele gaúcho atarracado, carismático e obstinado tenha feito "vistas grossas" para o horror de torturas praticado nos calabouços do Estado Novo. Os fins justificam os meios...?
Bem, o fim do "pai dos pobres" não foi dos mais felizes, embora ele tenha entrado para a História...
E quanto ao Brizola, com todo respeito pelo Darcy e pelos Cieps, como teria sido o caudilho com poder supremo, caso também tivesse chegado à presidência do país?
Melhor deixar quieto. O passado, passou...
Abração!
Perdão pela incoerência... outro dia eu disse que era melhor não mencionar Caetano Veloso, nem criticando, porque isso alimentava aquele ego gigantesco e incontrolável.
ResponderExcluirMas, confesso, não resisto. Até porque ele me parece estar emocionalmente desequilibrado, totalmente sem noção, num desespero crescente com a gradativa perda de espaço na mídia, com a inexorável curva descendente da velhice criativa.
Semana passada, ouvi no rádio uma propaganda de lançamento de uma revista, em que um dos destaques era? sim, Caê. Com esta manchete: "Caetano diz que ainda não fez uma canção que perdure no tempo."
Sensacional isso. Se for verdade, quando é que ele vai fazer??? Aos 80, aos 90...?
Seria fácil concordar com o baiano, dizer que ele sempre foi um zero à esquerda, um produto de marketing, mas seria desonesto com a consciência esquecer de canções como "Alegria, Alegria", "Terra", "Força Estranha", "Sampa", e talvez mais alguma(s), com vocação para perdurar por um bom tempo ainda.
Enfim... aparentemente, é difícil mesmo entender esse cara.
Mas ontem, na entrega do Prêmio Multishow, foi demais. Noutras edições, ele já tinha pagado mico feio. Ontem, ele e o filho, Moreno Veloso (com um jeitinho igualmente enervante) ficaram encarregados de apresentar o último quesito, de Melhor Banda. Logo ao entrar, com aquela malemolência afetada, o dito cujo disse ao que veio: "Nós somos os últimos, mas porque vamos apresentar um prêmio grande, muito importante" - é bandeiroso demais, não é?... e acrescentou que ele já estava há décadas na estrada, que já tinha visto muita coisa, etc, etc... ninguém perguntou nada e não tinha o menor cabimento aquele discurso, naquele momento. Inacreditável. Sem noção nenhuma! Não sei onde essa criatura vai chegar...
Bem, dito isso, chega de Caetano, prometo!!!
Da comunidade Getúlio Vargas, no Orkut, criado por Rodrigues Nunes Ricardo, recebemos os seguintes comentários:
ResponderExcluirClara Maria
Muito bom, amigo!
Gostei do blog, interessantissimo!
A história é muito divertida...rsrs 18 ago (1 dia atrás) Carlos
Razão
Pro velho Vargas "todo mundo tinha razão"...eita raposa. Bem ao contrário da "Casa de Noca" em que se transformou o Brasil, onde todo mundo berra e "ninguem tem razão".
Bela historinha, mostra bem a Certeza Serena de quem sabe muito bem o que fazer em meio a tantas opiniões divergentes. 18 ago (1 dia atrás)
Neyre
Adorei! História divertida!
As "razões" da política estão mais para os interesses (nacionais, no raro caso do Getúlio e do Brizola, pela trajetória pública desses) do que para um exercício dialético. Assim, é preciso estômago, fígado, rins e outras vísceras para a militância política.
ResponderExcluirBom mesmo, são as razões rubro-negras da bandeira paraibana, orgulhosamente explicadas no comentário didático do Graciano (confirmando o que ouvi de outro paraibano não menos altivo).
Bela homenagem, Claudio Renato.
Obrigado, Graciano.
O jornalista Gustavo Gomes, editor do telejornal Bom Dia Brasil, nos manda o seguinte comentário. Também teve problema com a máquina maldita
ResponderExcluirGrande texto, CR!!!!!
E prova cabal da forma como nossos políticos tratam
até hoje com pouca ou nenhuma transparência
as motivações do poder. Getúlio fez escola, com Brizola
e muitos outros, nessa maneira ardilosa de escamotear
decisões que deveriam ser tomadas depois de consultas
minuciosas a especialistas de várias matizes, e não
com base em conjecturas de uma mente tomada
pelo enebriante veneno do poder.
Mas óbvio, vivemos num país onde a população valoriza
o "salvador da pátria", o líder máximo, e não enxerga nuances e sutilezas.
Rezemos por um futuro onde existam menos seguidores cegos
e mais difusores da boa informação e da discussão saudável,
como você.
Abs
Gustavo
Caludionor, meu véio,
ResponderExcluirO caudilhismo tem razões que a dialética desconhece.
E o engenheiro Leonel aprendeu muito bem. Certa feita, em uma convenção do partido às vésperas do final do prazo para inscrição do candidato, fez um discurso de Fidel na fúria, prolixidade e demora. Ganhou a convenção sem ter que ceder aos acordos. Ao final revelou, bem ao estilo Seu Gegê, grosseiro na expressão, matreiro no objetivo: "Chegamos ao consenso pelo cansaço".
Salve meu saudoso e eterno Governador Leonel de Moura Brizola!
ResponderExcluirCláudio, queria ler um texto seu, hoje, sobre a situação atual da política brasileira. Isto porque gostaria de entender coisas básicas tais como: o que faz Eduardo Suplici no PT? Onde estava Cristovão Buarque, ontem.... e por aí vai. O que te parece?
ResponderExcluirCida
Cida, minha querida amiga, meu anjo da guarda nas lides jornalísticas:
ResponderExcluirA política editorial do "Passavante" inspira-se, sem perder jamais a perspectiva crítica, no filósofo Gilberto Gil. Louva-se o que bem merece. Deixa-se o ruim de lado.
Que história, que lição esses homens citados (e outros) podem nos dar?
Ameixa: ame-a ou deixe-a
Com afeto,
CR
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirPostagem oportuna. Poucos conhecem essa história. Acho ela a mais emblemática para traduzir o que era Getúlio Vargas. O que para alguns pode parecer um indeciso (coitado desses ingênuos), Getúlio era um grande estrategista. Costumo dizer que ao lado de D. Pedro II, Getúlio Vargas foi um dos maiores estadistas desse país. Nem precisava dizer.
ResponderExcluirVoltando ao texto. É muito fascinante a malícia com que Gegê lida com a situação. Uma situação extrema, complicadíssima. Que colocaria seus trabalhadores a serviço do Estado na Guerra, a Segunda Grande Guerra. Isso representava um choque para essa população sempre alheia a tudo. E como foi colocado brilhantemente, "a fábrica da história dos vencedores" nos colocou como heróis. O hábil Gegê agora tornara-se o herói-presidente. Com todos os pesares, o velhinho merece um "vivas".
Por mim ( se fosse possível)...bota o retrato do velho outra vez, bota no mesmo lugar!
F.M.
Que beleza de texto, CR! História pura contada com uma leveza que faz o leitor "embarcar" no texto. Tá cada vez melhor esse negócio, hein? Parabéns!
ResponderExcluirQuerido Cláudio Renato, belo o nome do blog, a ilustração com a silhueta de dom Quixote e seu sempre fiel Sancho, o seu retrato nos traços do artista baiano. Tudo belo e preciso como o seu texto, tão rico em inteligência, humor e relevância. A leitora aqui agradece pela sua generosidade em compartilhar do brilho legítimo das pérolas que você resgata do fundo da História-oceano!
ResponderExcluirMais um comentário da comunidade de Getúlio Vargas no Orkut
ResponderExcluirVerdadeira lição de bom senso... com direito a todas as sutilezas e temperos imagináveis!
Valter
Da página Presidente Getúlio Vargas, no Orkut:
ResponderExcluir"Ainda bem que vc deixou claro, que é a elite paulistana que nutre o ódio eterno. Meus avós e muitas pessoas idosas que conheço (paulistas) adoravam Getúlio. Em relação a parques e praças é a mais pura verdade, em Osasco tem uma av chamada Getúlio Vargas, em Itapevi tb. Mas na capital não conheço nada, lamentável. Detalhe: A rua onde moro chama-se Carlos Lacerda,,,,affffffffffffff ninguém merece 24 ago (5 dias atrás)
Fada
Claudio
Reproduzi esse seu texto, com citação da fonte no meu blog. ok. Abraços
Dalva
André Tsé
ResponderExcluirExcelente o texto do blog!
(Da comunidade Presidente Getúlio Vargas)